segunda-feira, junho 29, 2009

II Caminhada pela Liberdade Religiosa (Rio de Janeiro/RJ)


Data: 20/Setembro/2009, Domingo
Horário: 10:00h da manhã
Concentração: Posto 06, Copacabana.

Liberdade Religiosa. Eu tenho Fé!!!

Ajudem na divulgação e com sua presença no dia da Caminhada. Leve sua casa e seus filhos, leve sua alegria de estar lutando por nossa liberdade religiosa, mas em um clima de paz e fraternidade.

Site da caminhada:
http://www.eutenhofe.org.br

Contatos para material da II Caminhada e do Guia de Combatre 'a Intolerância Religiosa.
Rosiane (assessora de Imprensa):
email: rosiane.r72@gmail.com
Comissão de Combate à Intolerância Religiosa
Tel: 21.22733974 / 97958867 / 92905933
CEUB:
email: ceubrasil@uol.com.br ou j_mattoso@terra.com.br
Tel.: 21 22733974

quinta-feira, junho 25, 2009

O Verbo




Já se sabe que o Verbo (a palavra) contém poderes construtivos ou destrutivos.
Desde a Gênese bíblica que as demonstrações verbais criam e destroem as coisas.
Criou-se, com o verbo, o firmamento.
Uma palavra bendita pode curar.
Uma palavra jogada ao vento pode espalhar-se a todos os cantos.
Uma palavra maldita pode causar estragos irreparáveis.

Estas ultimas, são as mais preocupantes, pois ao se proferir coisas negativas, a destruição é rápida e eficaz. Reconstruir as coisas após um desastre destes, necessitará de muito gasto energético, maior até do que aquele que foi dispendido na construção.

A responsabilidade está intrínseca a cada coisa dita. A boca é a porta da salvação ou da destruição.

segunda-feira, junho 22, 2009

Amai os Vossos Inimigos

Este, sem dúvida, é um dos ensinamentos, do amado e divino Mestre Jesus, dos
mais difíceis de colocar em prática, justamente porque é um ensinamento que
parece controverso, tornando-se complicado de entender e quase impossível de ser
posto em prática através de uma vivência.

Mas, que tal, primeiramente, entendermos cada palavra deste ensinamento de modo
isolado, para que, depois, possamos compor a frase de modo mais claro, mais
compreensível?

Jesus deixou-nos como dádiva uma bússola norteadora chamada Evangelho, e só nos
deixou como ensinamentos aquilo que Ele mesmo vivenciou, isto é, o que Ele, de
modo manso e amoroso, viveu na prática: suas próprias e sábias palavras.
Palavras e práticas simples de se compreender. Ensinamentos verdadeiros, isto é,
aqueles em que, se colocarmos em prática, é garantia de sucesso e redenção para
a nossa alma. São coisas, enfim, reais!
Então, vamos analisar cada palavra da frase “Amai os vossos inimigos” e
descobrir se esta frase tem um sentido real que se traduz em lições divinas.


“Inimigo” – no Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, de Aurélio
Buarque de Holanda Ferreira, este adjetivo significa:

- não é um amigo;
- adversário;
- contrário;
- nocivo;
- indivíduo que tem ódio a alguém ou a nós.


Bem, o fato é que há mais não amigos que amigos.

- Adversário – competidor, que se opõe a nós. Palavra que vem de “adversidade”
(contrariamente a má sorte);
- Contrário – desfavorável;
- Nocivo – que faz mal, causa dano.


Bem, sabemos que nosso mundo é um mundo de provas e expiações, isto é, uma
divina escola fundamental de ensino espiritual, onde, a grande maioria dos
espíritos que está aqui, estagia numa etapa inicial de evolução e elevação
espiritual, em que, pela imperfeição moral e espiritual, está em intensos
ajustes e reajustes.

Local onde os espíritos se encontram e reencontram para que expurguem suas
faltas e erros, passados e presentes, através da vivência grupal.

Ora, se praticamente só há espíritos imperfeitos, é claro que a imperfeição de
sentimentos, atos e julgamentos perduram nestes encontros e vivências.

Portanto, haverão choques de interesses, de vontades, e isto significa vontades
opostas se degladiando para prevalecerem umas sobre as outras.

Assim, qualquer um que contrariar nossas vontades, pode ser considerado um
não-amigo (ou inimigo) pelo nosso egoísta e imperfeito julgamento.

Se alguém pisar em nosso calo já é suficiente para nos fazer algum mal, segundo
nosso próprio julgamento. Na maioria das vezes queremos dar o troco na mesma
moeda, não é mesmo?

Do pequeno ao grande “mal” que alguém nos fizer já entram em nossa lista negra
de desafetos.

Às vezes, até um amigo nosso pode mudar de lado caso ele nos faça alguma coisa
que nos contrarie. Viramos a cara e não queremos conversa.

Quantas vezes longas amizades deixam de existir, ou balançar, por causa de
contrariedades?

Inimigo, portanto, tem uma conotação que pode variar quase ao infinito na nossa
escala de julgamento.

Vizinhos, colegas de trabalho, parentes, motorista do lado, etc. Todos podem
virar nossos inimigos. Podem porque vivemos numa sociedade em que aprendemos
desde pequenos a competir, a sermos os primeiros, os melhores, mais espertos que
os outros, ao invés de sermos educados a superar nossas próprias dificuldades,
sem necessidade de competir com mais ninguém.

Mas, competimos e, na maioria das vezes, não vencemos, não somos os primeiros e
não é a nossa vontade aquela que predomina. Isto já é o bastante para julgarmos
que os outros já nos fazem mal pelo simples fato de não termos ganhado aquela
disputa.

“Nosso ego é o nosso verdadeiro inimigo”.

Ainda tem o significado da palavra inimigo que diz: “indivíduo que tem ódio a
alguém”.

Será que nós mesmos não nos colocamos neste mesmo significado desta palavra
quando sentimos ódio por alguém? Quem é que nunca sentiu ódio?

Creio que, cada um de nós, em maior ou menor grau, sente isso. Então,
ironicamente, viramos o vilão desta história de inimigo também. Quer dizer:
somos tão imperfeitos quanto aqueles que julgamos nossos inimigos, afinal
estamos num mundo recheado de imperfeições.

Muita gente pode até pensar que estou exagerando, porque pode achar-se uma boa
pessoa, incapaz de ser inimigo de quem quer que seja; incapaz de fazer mal para
alguém. Das duas uma, ou a pessoa está no mundo errado, ou não percebeu que sua
própria imperfeição não deixou que ela notasse que não houve exageros, porque,
uma vez ou outra, cometemos nossos erros por aí, quando, por exemplo, sentimos
raiva de alguém, ou ficamos contrariados e criamos situações para fazer oposição
à vontade alheia.


Vamos analisar a segunda palavra:

“Vosso” – aquilo que vos pertence; seus e não dos outros.
Aquilo que é nosso, e não dos outros. Temos porque fizemos merecedores; temos
porque, de algum modo, atraímos algo para nós, porque, até mesmo em alguns
casos, desejamos ter recebido.


Falando especificamente em inimigos, parece uma coisa estranha que alguém deseje
um inimigo próprio, sozinho seu.

Mas, muitas vezes, criamos condições para que atraiamos alguém assim. Vou dar um
exemplo simples: se você fizer uma fofoca de alguém para outra pessoa e esse
alguém souber disso, ele não só não vai gostar como vai passar a ter sentimentos
negativos em relação a você, não é mesmo?

Então, criamos o nosso próprio e exclusivo inimigo.

Este é um simples exemplo, mas há outros muito maiores, piores e mais complexos,
e isto se traduz em termos um inimigo (ou vários) em uma escala mais ampla.

E, como a vida não é obra do acaso, mas sim um complexo e sábio emaranhado de
laços afetivos que devem se estreitar, aquelas coisas que um dia fizemos de mal
a alguém, volta a nós e, muitas vezes, volta-nos como um inimigo que na atual
encarnação não pedimos e que parece um inimigo gratuito. Mas, as leis divinas
são sábias e, cedo ou tarde, vítima e agressor do passado são chamados a viverem
novas experiências que os aproximem, para os devidos reajustes cármicos.

A última palavra:

“Amai-vos” – isto é, “nós devemos amar”

E, amor, significa:

- afeição
- afeto a pessoas ou coisas
Afeto – amizade, simpatia, paixão.

Poxa, agora complicou!

Ter amizade, simpatia, afeto por um inimigo! Isto é demais! Impossível! Só um
santo para ter isso.

Calma ! Vamos explicar a palavra “amor” recorrendo à própria bíblia e suas
inúmeras traduções e interpretações dadas.

O Novo Testamento foi, também, escrito em grego e, os gregos, usam mais de uma
palavra para descrever o fenômeno do amor.


Temos as palavras:

Eros – que significa sentimentos baseados numa atração, num desejo ardente;
Stongé – afeição familiar;
Philos – fraternidade, amor recíproco;
Agapé – amor incondicional, sem exigir nada em troca. É o amor baseado no
comportamento e escolha e não o sentimento amor.


A palavra utilizada nesta passagem bíblica que diz que devemos amar os nosso
inimigos, é Agapé. O amor-comportamento.

Nem sempre conseguimos controlar o que sentimos por alguém, mas conseguimos
controlar nossos comportamentos.

Ágape é o mesmo que comportar-se amorosamente (ser paciente, honesto,
respeitoso), não se comportar inconvenientemente, não compactuar com a maldade,
mas com a verdade, não conservar um erro cometido, desistir de manter o rancor.

Agora, para concluir o “Amai os vossos inimigos”:

Não quer dizer que devamos ter a mesma ternura para um inimigo do mesmo modo que
dispensamos para um amigo, ou irmão. Não está na nossa natureza, isso.

É comportar-se com dignidade, não ter ódio, não querer a vingança, esquecer,
abster-se de atos ou palavras felinas, e não humilhar.

Isso pode ser difícil, mas é muito mais fácil e até mesmo possível de se colocar
em prática, basta querer ter a boa vontade, basta comportar-se com o
comportamento amor.

E, quando assim conseguirmos agir, passamos a encarar de modo menos pejorativo
aquelas pessoas que achamos nossas inimigas. Conseguimos mais fácil chegar ao
perdão, não continuar alimentando, pelo menos, o ódio, a raiva, o rancor, a
vingança, que são as grandes chagas que possuem esse bendito planeta-escola.

Sigamos os iluminados passos do Mestre Jesus.



Referências bibliográficas :

Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec - CAP. XII
O Monge e o Executivo – James Hunter

quinta-feira, junho 18, 2009

O que acontece quando dormimos ? - Indagações Espíritas

Enquanto nosso corpo repousa, nosso espírito pode ou não desprender-se e sentir-se atraido com que ele mais se afina. Pode se encontrar com outros espíritos, visitar locais aqui na Terra ou até lugares na espiritualidade. Enfim, nosso espírito não fica inativo.(O Livro dos Espíritos - Allan Kardec - Capítulo VIII)

terça-feira, junho 16, 2009

Bondade na Berlinda



Antes considerada uma virtude, a generosidade agora é vista com desconfiançae como sinal de fraqueza pela sociedade

João Loes e Maíra Magro


O altruísmo e a bondade estão em baixa. Hoje, a preocupação com o bem-estardo outro é mais vista com desconfiança ou como sinal de ingenuidade do quecomo virtude. Essa é a conclusão a que chegaram a historiadora BarbaraTaylor e o psicólogo Adam Phillips, autores do livro "On Kindness" (Sobre aBondade, em tradução livre), publicado nos Estados Unidos recentemente eainda sem versão em português. Com informações colhidas em estudos de teoriasocial, psicanálise e registros históricos, eles defendem a importância doaltruísmo para a construção de uma sociedade funcional, mas também mostramquanto a noção de bondade foi distorcida e hoje é mais malvista do queentendida como algo positivo. "As pessoas não se esqueceram do valor dabondade, mas perderam a confiança na habilidade própria e na dos outros deserem bons", disse Barbara à ISTOÉ. "A bondade virou sinal de fraqueza."



Rogério Skylab, músico carioca de 40 anos, é um desses desencantados. Paraele, a bondade não se encaixa na equação que rege o funcionamento dasociedade moderna. Skylab acha que o homem bondoso acaba vivendo na sombradaqueles que atropelam dilemas éticos e morais sem peso na consciência."Hoje quem quer se dar bem tem de se afirmar em um mundo que não acolhe aideia da bondade desinteressada", filosofa. Para os especialistas, a opiniãode pessoas como o músico é fruto da derrocada ideológica e religiosa que omundo ocidental viveu no século XX. Segundo Ari Rehfeld, professor esupervisor da clínica de psicologia da Pontifícia Universidade Católica(PUC) de São Paulo, os eventos marcantes entre os 100 anos que separam 1901e 2001 gestaram uma legião de céticos. O processo de recrudescimento dadesconfiança do homem ocidental começou com as promessas não cumpridas dosregimes políticos como o socialismo soviético, passou pela barbárie donazismo e culminou com a criação da bomba atômica. "É um conjunto desituações que deixa uma mensagem bastante clara: desconfie do ser humano",diz Rehfeld.


Diante de grandes tragédias, como enchentes e furacões, que deixam milharesde desabrigados, o ser humano sabe ser solidário. Esta generosidade diluídanão costuma ser questionada. É diferente, porém, quando a bondade tem umúnico rosto. Casada e mãe, Clarice Barata, 56 anos, é analista contábil dobanco Itaú há 25 anos, onde também faz trabalho voluntário, e aprendeu alidar com a desconfiança. "É comum acharem que eu quero ganhar alguma coisaou que estou tirando vantagem quando me ofereço para ajudar", diz. Nessesanos todos de voluntariado, ela viu muita gente desistir do trabalho socialpor ter de se explicar, repetidamente, aos céticos em relação às boasintenções. "Mas é assim mesmo, quem é voluntário deve estar preparado paraisso", afirma.


Um caso recente, porém, chamou a atenção até da experiente Clarice. Adesconfiança veio de uma jovem de 15 anos que participa do programa "Clubedo Livro", integrado por ela. Na iniciativa, o voluntário acompanha, portelefone, um adolescente na leitura de uma obra. "Entendo que ela já é moça,que tem de estar atenta aos assédios, mas fiquei impressionada com o cuidadodela em não se expor", conta Clarice. É difícil aceitar que vivemos em ummundo onde uma adolescente precisa desconfiar de uma senhora de 56 anos quequer ajudá-la. Nem por isso Clarice desanima. "Não me vejo completa e felizde outra maneira", diz. Um estudo publicado no Journal of Research inPersonality pelo professor Michael Steger, da Universidade de Louisville,nos Estados Unidos, no ano passado, confirma o sentimento de Clarice.Segundo ele, o comportamento altruísta tem mais impacto positivo sobre apercepção que o indivíduo tem de sua própria felicidade do que o hedonista,que busca a satisfação de prazeres exclusivamente pessoais.


O altruísmo teria nascido no tempo dos caçadores e coletores, 200 mil anosatrás, de acordo com uma pesquisa recém-publicada na revista científicaScience. "O homem altruísta surge em um contexto de guerra constante porrecursos fundamentais à sobrevivência", diz o economista americano SamuelBowles, responsável pelo estudo. Grupos com indivíduos altruístas - que sesolidarizavam com colegas que não eram necessariamente de suas famílias -tinham mais chances de vencer a disputa por uma zona de caça, por exemplo.


Para Ruth Mace, antropóloga da University College London, o peso de umadescoberta como essa não pode ser minimizado. O homem altruís ta descritopelo estudo de Bowles mostra que se preocupar com o outro e ser generosopode ter sido uma vantagem evolutiva. "O estudo reabre o debate sobre a áreade atuação da evolução", afirma Ruth. "Ela não estaria restrita aos genes deum indivíduo, mas também agiria no comportamento social de um grupo" diz. Emmeio à crise de valores pela qual o mundo passa, a historiadora BarbaraTaylor, coautora de "On Kindness", vê o momento como uma oportunidade paramudar. "Aos poucos as pessoas veem que deram valor demais ao individualismoe acabaram isoladas e infelizes", diz. Identificar o problema é o primeiropasso em direção à solução.

terça-feira, junho 09, 2009

Por que ocorrem desencarnes coletivos como numa queda de avião ? - Indagações Espíritas

Acidentes como estão ocorrendo ultimamente, como desastres aéreos, catástrofes naturais (furações, terremotos) entre outros, nos leva à profunda reflexão sobre os porquês disso acontecer.
Pode ser por prova para as pessoas que ficam no mundo material, isto é, para que as pessoas não esqueçam das normas de segurança, do continuismo do desenvolvimento de aeronaves melhores com melhores tecnologias, valorizar a vida e ao próximo. Como pode ser que as pessoas que desencarnaram juntas, tenham como expiação o desencarne coletivo, pois no passado, elas juntas desajustaram-se perante às Leis Divinas e agora têm a oportunidade de quitar tais desajustes. Embora um desastre que vitima muitas pessoas cause dores, do ponto de vista espiritual, é um evento que permite que tais pessoas possam sair melhores em relação ao que um dia foram.
A todos nós, cabe a resignação e as orações dirigidas às vítimas e familiares.
Leia uma matéria sobre este tema, com mais detalhes e esclarecimentos, no Jornal dos Espíritos

segunda-feira, junho 08, 2009

Os espíritos nos visitam ? - Indagações Espíritas

Sim os espíritos não só nos visitam , mas existem alguns que, presos à matéria, vivem ao nosso lado a todo instante e em todos lugares. Por esse motivo devemos ter uma conduta retilínea, moral e pensamentos voltados ao bem, para que estes espíritos não nos influenciem para o mal, ao mesmo tempo que estaremos auxiliando-os. Assim nosso Mestre maior Jesus Cristo nos aconselhou : "Orai e vigiai".

O que acontece depois da morte ? - Indagações Espíritas

Em primeiro lugar o que ocorre é a morte de nosso vaso carnal, não morremos, apenas mudamos do plano material para o espiritual, sendo assim continuamos a ser o que éramos antes, com os mesmos defeitos e virtudes. O instante inicial, após a morte do corpo físico, varia de espírito para espírito, pois cada um tem um grau de consciência. Alguns podem serem transportados as colônias espirituais para o refazimento, outros se mantém junto ao corpo físico, pois não acreditam na vida após a morte, sofrendo assim dores morais, outros vão para o Umbral. (O Livro dos Espíritos - Allan Kardec - Capítulo III)

quarta-feira, junho 03, 2009

Onde vivem os Espíritos ? - Indagações Espíritas

Os Espíritos habitam diversos níveis vibracionais do Universo, dependendo do seu grau evolutivo, ou seja, existem espíritos que vivem junto à Crosta terrestre, outros que vivem em colônias espirituais, outros no umbral e outros em paragens celestiais.

O que é Carma ? - Indagações Espíritas

Carma ou Lei da Ação ou Reação é a lei que determina que os espíritos resgatem seus erros passados, mas também beneficia aqueles que praticaram o bem em processos reencarnatórios. A máxima dessa lei preconiza que "Toda Ação tem a sua Reação correspondente".

segunda-feira, junho 01, 2009

A vida é uma só!

"A vida é uma só!" - A primeira vez que eu ouvi essa frase de um guia espiritual que me é especial, porque ele quem me guia, me orienta e puxa minhas orelhas (de vez em quando), deixou-me confuso. Afinal, acredito na reencarnação, nas vidas sucessivas e na vida pós-morte (do corpo físico).

Para mim havia algum erro de interpretação ou de comunicação (tão comum nas comunicações mediúnicas).

Não pudia concordar! Temos sucessivas vidas carnais!

Felizmente as coisas ocorrem da seguinte maneira:

Enquanto encarnados, temos a visão limitada e somente olhamos o agora e a paisagem mais próxima a nós. É como se estivéssemos em um vale e só conseguimos olhar aquilo que está à nossa altura.


Já os espíritos guias, mentores e adiantados, têm suas visões ampliadas, como se estivessem observando, estudando e analisando tudo de cima de uma alta montanha. Enxergam longe.

O "meu" guia espiritual me explicou, após ouvir pacientemente minha discordância e meus argumentos:

"Sim, temos sucessivas vidas carnais que, através do benefício divino da roda das encarnações, vamos obtendo o nosso adiantamento ou o nosso alcance a níveis astrais menos densos.
Entretanto, filho, só temos uma única e exclusiva vida em cada uma das encarnações. Temos uma única oportunidade que, com os seus detalhes e meandros, nos possibilita viver aquela determinada encarnação. Toda aquela encarnação vem planejada para que vivamos determinadas coisas, nos relacionemos com determinado número de espíritos, que possamos redimir, sob circunstância única, determinados erros e que possamos obter os resultados esperados.
Mas, se desperdiçarmos essa oportunidade única, nunca mais a teremos. Nunca mais nos relacionaremos com o mesmo grupo de espíritos, da mesma maneira, com as mesmas caracterísiticas, com os mesmos nomes e condições socio-econômicas, com as mesmas chances de redenção, com as mesmas facilidades e dificuldades.
Voltando à pátria espiritual, com as tarefas realizadas ou não, não teremos nunca mais a mesma oportunidade, porque ela deixa de existir assim que uma encarnação chega ao seu final.
Nem que tivermos que repetir os mesmos desafios, as mesmas ações ou relacionamentos, não mais seremos os mesmos, não mais nos encontraremos com as mesmas condições. O que é pior: elas poderão estar mais inacessíveis, dado o nosso desperdício.
Assim, viva cada uma das vidas como se você não fosse mais ter outras chances. Não deixe que a desculpa do "se eu falhar agora, terei outras encarnações para consertar" te coloque em uma armadilha.
Aproveite cada momento e oportunidade de redenção nesta encarnação, que se não é a única, é única no sentido de ser diferente de todas as demais."


Lições de longo alcance levam tempo de maturação. E precisei refletir sobre o que eu tinha acabado de receber para chegar às minhas conclusões.


De fato, quando falhamos com alguém ou em alguma coisa e não procuramos mais o conserto, legaremos ao futuro incerto a solução definitiva.


Eu acredito que Deus nos coloca em encarnações para esgotarmos sentimentos negativos até transformarmos ódios em amor. Mas, até isso ocorrer, deveremos trabalhar muito e isso significa não deixar para trás o que se pode fazer nessa encarnação.


Sim, a vida é uma só, em cada encarnação.

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