sexta-feira, agosto 21, 2009

Pedagogia do amor

Nós estamos preparados para dizer que amamos?

Será isso que sentimos, um exemplo criterioso, definido, de amor?
Não estaremos, em nossas atitudes, falas, ações, gestos, projetos, aplicando o nosso preconceito, separando as pessoas de acordo com nossas preferências?
Perguntei ao cristão se ele amava ao Buda. Ele me respondeu que não era budista.
Perguntei ao budista a mesma coisa e ele me respondeu que não era cristão.
Perguntei ao muçulmano se ele amava a Krisnha. Ele me respondeu que não era Devoto de Krisnha.
Fiz a mesma pergunta ao Devoto de Krisnha que me respondeu não ser muçulmano.
Quando elegemos algo ou alguém para amar não estamos sendo preconceituosos com as outras coisas ou pessoas?
Existem milhares de religiões espalhadas pelo mundo, penso que, se eu continuasse nessa minha pesquisa, as respostas seriam sempre as mesmas.
O amor verdadeiro não cuida apenas do que nos interessa. Ele se abre, como a flor no jardim, para todos os olhares e gostos.
E cabe aos cristãos, muçulmanos, devotos de Krisnha, budistas, xintoístas, ateus e outros milhares de buscadores, amar incondicionalmente a tudo e a todos.
Se o cristão perguntasse a Jesus se ele amaria ao Buda qual seria a resposta?
Da mesma forma, se perguntassem ao Buda se ele amaria Jesus, qual seria a resposta?


Não cabe ao discípulo superar ao Mestre. Se ele tenta fazer dessa forma, ele não estará praticando a humildade.

O conhecimento não- confere a ninguém o direito de se colocar acima do bem e do mal.

Os mestres foram e sempre serão homens iguais a todos nós. São pessoas que se preocuparam ou se preocupam em ensinar, não para separar a raça humana em castas, mas para ajuntá-Ias no amor. Quem não entendeu isso, não poderá chamá-Ios de Mestres, ainda que eles não se importem com esse tratamento.

Quem tomar para si, seus ensinamentos, não estará separando-se em grupos, onde reina o preconceito e a discriminação, são discípulos da escuridão e não da luz.

O maior de todos os ensinamentos foi, é e sempre será o amor.

E o amor não afasta as, pessoas. Aproxima-as. Não levanta bandeiras, não cava trincheiras e nem produz dor. Se todos entenderem essas palavras, haverá um só povo a marchar de mãos dadas, ainda que isso possa parecer só um sonho de alguém que acredita no amor.

Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só, Sonho que se sonha junto é realidade.

CARLOS ROBERTO VENTURA

quarta-feira, agosto 19, 2009

O auge das religiões


1. Ao contrário dos que prognosticavam que o progresso científico provocaria uma paulatina eliminação das religiões, o que se vê é coisa diferente, confirmada em cuidadoso estudo, do grupo La Vie e do jornal Le Monde. O Atlas das Religiões projeta o crescimento das principais religiões até 2050. O cristianismo passará dos 1,75 bilhões de pessoas em 1990, pra 3 bilhões, continuando como a primeira religião. Os muçulmanos, que eram 962 milhões e hoje são 1,2 bilhões, serão os que mais crescerão proporcionalmente e alcançarão 2,2 bilhões. Os hindus, 686 milhões em 1990, serão 1,2 bilhões e os budistas passarão de 325 milhões a 425. Os judeus de 13 a 17 milhões.



2. O cristianismo muda no mapa mundial, por seu deslocamento ao sul. Europa por séculos sua grande base, hoje representa 25% (com 280 milhões de católicos, 100 milhões de evangélicos e 150 milhões de ortodoxos). Em 2050 não serão mais que 16%. A grande maioria dos cristãos está no novo mundo. São 275 milhões no EUA/Canadá e 530 milhões na área latina. Os evangélicos crescem espetacularmente e já são 65 milhões.



3. O Islã é a comunidade religiosa que mais se expande. Oliver Roy diz que o mundo muçulmano já não é percebido como um território com fronteiras a serem defendidas, mas como uma comunidade mundial. A maioria dos muçulmanos não vive no Oriente Médio, mas na Ásia (dois terços). Quatro países têm metade dos islâmicos: Indonésia (o maior país muçulmano), Paquistão, Índia e Bangladesh. Na África, 1/3 dos habitantes são muçulmanos (46% na África Ocidental, 30% na Oriental e uns 2% na Central e Austral). Na Europa vivem 16 milhões de muçulmanos e no EUA, 4 milhões.



4. Na Índia 83% da população professa o hinduísmo. O judaísmo com 14 milhões de pessoas enfrenta problemas por sua lei dizer que é judeu o filho de mãe judia. Os casamentos mistos explicam isso. Rússia e Vietnam (vive uma explosão de religiosidade) são outros exemplos de crescimento da religião.


Sergio Rubin – Clarin, 14/08/2009

sexta-feira, agosto 14, 2009

Por que existem tantas injustiças na Terra ? O que explica o Espiritismo ? - Indagações Espíritas

As injustiças, no orbe terrestre, existem devido ao pequeno grau de adiantamento espiritual e moral em que nos encontramos, pois neste planeta ainda há o predomínio do mal sobre o bem. Também aquilo que, sob nossa ótica é injustiça, pode ser um resgate cármico (A lei da Ação e Reação valendo-se), uma escolha que os espíritos fazem antes de reencarnarem. Por exemplo, uma pessoa nascer com problemas mentais, pois, em encarnações anteriores ela pode ter praticado o suicídio atirando-se de um penhasco. O Espiritismo trouxe luz a essas questões de injustiças.
(Vide O Livro dos Espíritos Part II Cap. I & IV)

segunda-feira, agosto 10, 2009

A importância do silêncio e da prece


Responda rapidamente, se você tivesse que ler um contrato muito longo, numa grande sala com mais de 100 pessoas conversando ao mesmo tempo, você teria condições de entender totalmente o contrato e assiná-lo?
A maioria das pessoas responderia que não teria condições de concentrar-se, já que o barulho do falatório seria um grande obstáculo para tal leitura. Significando que o trabalho de leitura estaria em grande parte sendo desperdiçado ou se gastaria mais energia para retomar a leitura, por várias vezes, até chegar a um nível ideal de compreensão.

Algo muito parecido com essa situação, acontece em todas as reuniões assistenciais de um centro espírita, quando as pessoas não se preocupam que estão num espaço religioso e passam a conversar entre si. O barulho das conversas e o tipo de conversa, trazem conseqüências negativas aos trabalhos a se realizar. Os espíritos que nos ajudam não trabalham sozinhos, eles dependem das pessoas. Eles precisam que o ambiente esteja o mais equilibrado possível para que as coisas se realizem sem problemas.
Desta forma, quando mantemos o silêncio, damos condições a estes espíritos bondosos a se concentrarem nos trabalhos que realizam. Quando nos mantemos serenos, silenciosos e em prece, criamos condições positivas para que estas entidades nos ajudem de uma maneira melhor do que aquela em que elas são obrigadas a se concentrarem ainda mais, pois há muito barulho.
Uma parte de energia positiva que seria usada para nos auxiliar, na hora dos passes e tratamentos, é desperdiçada para que as entidades reequilibrem o ambiente que irão trabalhar.
Assim, se queremos ajuda, temos que contribuir com a nossa parte.
O silêncio, na hora dos trabalhos espirituais, nos leva à reflexão. Faz com que pensemos em nossa situação e no porquê estarmos num local religioso. Se precisamos ajuda, então por que não aproveitar o momento especial, onde as boas energias circulam à nossa volta e entremos em sintonia com as esferas espirituais superiores e com O Nosso Pai Criador e através da prece, pedimos aquilo que viemos buscar?
Quando entramos em prece, vamos nos distanciando das coisas negativas e passamos a absorver as coisas boas e positivas. Sentimos um bem indefinível nos invadir e começamos a ver que a esperança passa a brotar em nosso peito.
Quando chega a hora de tomar passe ou dar continuidade ao tratamento espiritual, estaremos mais aptos para receber ajuda do que quando mantemos o pessimismo. Criamos condições favoráveis e as entidades não necessitarão remover toda aquela carga negativa que carregamos, já que fizemos isso pela prece e bons pensamentos. Assim, elas se concentrarão seus esforços diretamente sobre os nossos problemas.
Viu como é ajudando que se é ajudado ? Façamos a nossa parte !

quinta-feira, agosto 06, 2009

Dizem que nunca nenhum morto voltou para contar o que há do lado de lá. Essa afirmação está correta ? - Indagações Espíritas

Não. Pois, em primeiro lugar não há mortos, apenas o corpo é que morre. Quanto à afirmação de que ninguém voltou, existem vários livros que comprovam que isso não é verdade. Há mensagens chegando todos os dias pelas mãos dos médiuns psicógrafos, mostrando aos mais cépticos que seus entes queridos não morreram, apenas livraram-se da vestimenta carnal. Só não aceita quem tem medo da realidade. Os fatos são reais, provados e incontestáveis.
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